quarta-feira, 24 de março de 2010

EDUCAÇÃO INDÍGENA

Fonte: http://educacaobilingue.blogspot.com/2008/11/bilinguismo-e-educao-indgena-no-brasil.html



A educação indígena no Brasil teve um início errôneo e complicado. Acreditava-se que somente por meio da religião era possível “amansar” aquele povo.
Mais tarde, surgiram organizações que modificaram essa educação. Primeiramente acreditou-se que os índios deveriam apenas se alfabetizarem em sua língua nativa e aprenderem seus costumes. Ignorava-se a existência do mundo dos brancos. Algumas ONGs começaram a perceber que era necessário o índio conhecer a Língua Portuguesa para que assim ele possa se informar com maior facilidade sobre os seus direitos de acordo com a Legislação Brasileira, mas sem perder a valorização e o respeito por seus costumes.
No final dos anos 80, surgiu então, uma educação que visava a autonomia política e econômica indígena.
Atualmente, apesar de adaptações, a escola indígena segue o modelo da escola formal. E se durante algum tempo, houve uma resistência para a introdução do alfabeto nesta educação, a tecnologia encontrou portas abertas.
De acordo com a LDB é garantido ao currículo das escolas uma Base Nacional Comum e uma Parte Diversificada que deve ser adaptada de acordo as características e cultura de cada região. Por isso a educação indígena ser bilíngüe, preferencialmente ministrada por professores indígenas em escolas indígenas nas aldeias e com programas curriculares definidos pelas próprias comunidades.
Esta educação percorreu um longo caminho para conseguir chegar onde está. Sendo que o nível alcançado, embora respeite e valorize os costumes indígenas, não chega a ser excelente.


Referências:
Coleção UNESP-SECAD-UAB: Introdução conceitual para educação na diversidade e cidadania/ Mara Sueli Simão Moraes, Elisandra André Maranhe, organizadoras. São Paulo: UNESP, Pró Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009, v. 3

Nenhum comentário:

Postar um comentário